domingo, 8 de março de 2009

João Guimarães Rosa

joao João Guimarães Rosa foi o “Mágico do Reino das Palavras” mas antes de ser um grande escritor ele foi médico e diplomata, ele teve muita facilidade para aprender muitas linguas e viveu num ambente culto e letrado.

Guimarães Rosa nasceu em Minas Gerais um 27 de Junho de 1908. Seu pai era comerciante, em 1918 o padrino de Guimarães Rosa, Luis Guimarães, o levou para Belo Horizonte para continuar os estudios, lá teve uma boa educação. Em 1925, matriculou-se na então "Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais", com apenas 16 anos.

Em 27 de junho de 1930, casou-se com Lígia Cabral Penna, de apenas 16 anos, com quem teve duas filhas: Vilma e Agnes. Ainda nesse ano se formou e passou a exercer a profissão em Itaguara, então município de Itaúna (MG), onde permaneceu cerca de dois anos. Foi nessa localidade que passou a ter contato com os elementos do sertão que serviram de referência e inspiração a sua obra.

De volta de Itaguara, Guimarães Rosa serviu como médico voluntário da Força Pública (atual Polícia Militar), durante a Revolução Constitucionalista de 1932, indo para o setor do Túnel em Passa-Quatro (MG) onde tomou contato com o futuro presidente Juscelino Kubitschek, naquela ocasião o médico-chefe do Hospital de Sangue. Posteriormente, entrou para o quadro da Força Pública, por concurso.

Depois ele deixou a medicina porque ele não podía terminar o sofrimento das pessoas e isso o stressava muito a o Guimarães Rosa.

A Medicina foi cambiada por a diplomacia e em 1939 ele vai por primeira vez ao Europa, a Hamburgo onde conhece a sua segunda mulher.

Nessa época Guimarães Rosa viveu os terrores da guerra asim que ele ajudou muitas pessoas a sair da Alemanha, tanto que recentemente Israel homenageou Guimarães Rosa.

A partir de 1946 foi quando a carrera de escritor floreceu para Guimarães Rosa, em 1946 escreveu Sagrana.

Sagrana tem grandes fotos e historias, os recursos literarios que Guimarães Rosa usou são: a fala popular regional, e a sensação de que a historia ainda se está contruindo en quanto nós lemos.

A segunda obra em 1956 foi Corpo de Baile que foi dividida em três por sua extenção (1200 páginas): Manuelzão e Miguilim; No urubùquaquá, no pinhém e; Noites do Sertão.

Mas a mais grande obra de Guimarães Rosa foi Grande Sertão: Veredas, o título de libro é um jogo de palavras entre dois universos, Grande Sertão é uma das grandes obras da cultura brasileira e do mundo lusófono em geral, porque mostra a realidade e reflexos da vida, do orígem, do misterio, do mundo, do bém, do mal, etc.

Guimarães Rosa era um homén de biblioteca, que pasava mais horas na biblioteca que no ar livre, isso ao final foi perjudicial para sua saude.

Depois de Grande Sertão, em 1962 publica Primeiras estórias; já para 1967 publica Tutaméia (terceiras estórias).

Também nesse ano e logo de muitos intentos, no 16 de novembro Guimarães Rosa tornou-se membro da Academia Brasileira de Letras onde pronunciou as célebres palavras: “As pessoas não morrem, só ficam encantadas”, três dias depois, o 19 de Novembro de 1967, João Guimarães Rosa morreu em sua residencia de Copacabana a seus 59 anos de vida e 20 da literatura.

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